“Devo, não nego…” Comissão presidencial nos EUA teria dado calote em empresa de transportes

  • Por Jovem Pan
  • 18/08/2015 11h42
Presidente Dilma Rousseff ao lado do ministro Joaquim Levy em Nova York. 29/06/2015 REUTERS/Lucas Jackson REUTERS/Lucas Jackson Presidente Dilma Rousseff ao lado do ministro Joaquim Levy em Nova York

O mal exemplo vem de cima. Neste caso, bem de cima. Mais precisamente do Palácio do Planalto. Mais precisamente ainda da presidente Dilma Rousseff.

Segundo publicação no site da CNN, emissora de TV norte americana, a petista teria dado um mega calote numa empresa de serviços de transporte VIP, contratada para atender à comitiva de Dilma quando da visita da presidente aos Estados Unidos em julho deste ano.

Segundo o dono da empresa, Eduardo Marciano, a presidente deve mais de US$ 100 mil dólares, o que corresponde a mais de 350mil reais.

A empresa de Eduardo, a NS Highfly Limousine, teria fornecido à comitiva presidencial um total de 25 veículos: dois ônibus para a imprensa, um caminhão baú para transporte da bagagem pessoal da presidente, 3 vans para transporte dos ministros e outros funcionários da presidência, 19 limousines para transportar a filha da presidente Dilma, o secretário pessoal da petista, além de policiais federais, militares do exército e da marinha e o embaixador.

De acordo com o empresário, além dos veículos, foram disponibilizados, à presidente, motoristas em tempo integral e secretária VIP.

Eduardo Marciano diz que tentou muitas vezes cobrar a dívida da presidente junto ao consulado do Brasil nos Estados Unidos, mas foi informado de que o Consulado não tinha dinheiro para pagar a conta de Dilma.

De acordo com o empresário, a última resposta que obteve do consulado é de que eles têm o dinheiro, mas não podem repassá-lo por que estão esperando por uma autorização da presidente ou do Ministério das Relações Exteriores.

Ou seja, é o famoso “Devo, não nego. Pago quando puder”. Enquanto o imbróglio não se resolve, a conta das limousines segue pendurada. E a presidente do Brasil vai ganhando, nos Estados Unidos, a má fama de caloteira.

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