MPF move ação contra sem-vergonhice do PSOL no Colégio Pedro II

  • Por Reinaldo Azevedo/Jovem Pan
  • 10/03/2017 12h00
Reprodução Cartaz contra Michel Temer no mural do Pedro II

Finalmente o Ministério Público Federal resolveu tomar uma atitude decente para tentar punir ao menos um dos múltiplos crimes cometidos por esquerdistas na unidade São Cristóvão II do Colégio Pedro II. Explica-se: durante as eleições municipais do ano passado, o colégio foi transformado num reduto do PSOL. A estrutura da escola foi visivelmente posta a serviço da candidatura de São Marcelo Freixo — o preferido de alguns cineastas, globetes e jornalistas — à Prefeitura do Rio.

O MPF-RJ moveu uma ação por improbidade administrativa contra o Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope); o PSOL-RJ; o reitor, Oscar Halac; o professor Tarcísio Motta de Carvalho, eleito vereador pela legenda, além de outros três professores e dois servidores da instituição.

Há muito a escola é um campo de experimentação da esquerda doidivanas. A direção do estabelecimento aboliu, por exemplo, a distinção entre o uniforme das moças e dos rapazes. No Pedro II, foi criado o gênero neutro, definido pelo “x”. Não existem mais “aluno” e “aluna”, mas “alunx”. O objetivo o seria não constranger quem não se identifica nem com o “o” nem o com “a”… Isso seria autoritário, entendem? Dizer o quê? Uma coisa é ensinar, e acho que é um dever da escola, o respeito às diferenças. Outra é impor, então, a uma maioria de “os” e “as” o padrão “x” da minoria.

Essa escola é mesmo revolucionária! É a única experiência humana conhecida em que os oprimidos oprimem os opressores… Nem Marx passou por aí. Afinal, ele era matemático!

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É claro que tudo isso se revela de uma supina estupidez. Tanto é assim que, dia desses, a molecada, em peso, compareceu de saia à escola. Vejam as fotos. Lembrava aquelas farras de Carnaval em que homens se vestem de mulheres, mas sempre com um apelo ao grotesco para evidenciar que são heterossexuais. O “x” também virou motivo de piada. Bem, essa anarquia certamente tem até seu lado divertido para secundaristas. É de um ridículo sem par, mas tende a dar em nada.

Já a improbidade administrativa é outra coisa. E se caracterizou de maneira evidente na escola. Dispõe o Artigo 11 da Lei 8.429.
“11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições”.

Antes, estabelece o Artigo 4º:
“Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.”

Bem, acho desnecessário demonstrar por que uma escola pública, federal, que passa a servir a um partido político incide em improbidade. O MPF recebeu denúncias de pais e alunos, segundo as quais o Sindscope havia fundado um núcleo da legenda dentro da escola, o que se constatou verdadeiro. Os procuradores encontraram também evidências de propaganda eleitoral em favor de São Freixo e da candidatura do professor Tarcísio, que concorreu, com sucesso, a vaga na Câmara.

O MPF requer a aplicação de multa por dano moral coletivo ao Sindscope, ao PSOL, ao reitor e à diretora do sindicato. Pede também a condenação dos acusados às penas previstas na lei. Lembro quais são para os que agridem, como é o caso, o Artigo 11: “ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos”.

Bem, meus caros, é o mínimo o que espero para esses valentes.

Cartaz contra Michel Temer no mural do Pedro II, com assinatura do sindicato
Ah, sim, em tempo: o PSOL, como sabem, é a legenda que mais pede cabeças na República, seguida pela Rede. Seu negócio é cassar mandatos. Sabem como é… Moralistas dessa grandeza não podem se calar diante das lambanças, não é mesmo?

Aliás, o Rio merece um estudo de caso. O brizolismo criou limites à expansão do PT na capital fluminense. Sabem como é… Dados aquele mar, aquela paisagem, toda aquela belezura, os cariocas descolados não resistiram às tentações e caíram no colo do PSOL.

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