Após CCJ, Governo espera placar semelhante ao da 1ª denúncia no plenário
A relação entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o Palácio do Planalto, segue estremecida. Ninguém entendia o motivo, mas agora está mais claro o que estava por trás: a MP que estabelece as regras para leniência dos bancos.
A MP foi negociada, Maia tem bom trânsito com esse setor e vinha negociando termos com o Governo. O texto final deve ser feito de maneira a cotejar essa posição.
A irritação de Maia também passa pelo comando do BNDES com Paulo Rabello de Castro. Chegou-se a imaginar que o presidente do BNDES fosse cair, mas ele não deve cair, e sim devem ocorrer ajustes no banco.
Votação da denúncia contra Temer e ministros
Maia marcou sessão para o dia seguinte ao pretendido no Governo. A sessão deve ocorrer no dia 25 de outubro. O placar na CCJ, nesta quarta-feira (18), foi menor que na última denúncia. No plenário, o Governo espera placar semelhante ao da primeira denúncia.
Os planos não são grandes até o fim do Governo, a ideia é tocar bola de lado até o fim do mandato.
O que se fala é que o Governo teria posto a economia nos trilhos, graças à equipe econômica que goza da confiança do mercado, teria proposto reformas que vão racionalizar a economia brasileira, e teria adotado outras medidas infraconstitucionais que teriam ajudado a reduzir a crise deixada por Dilma Rousseff.
O discurso será esse e aí tentar apontar as medidas bem-sucedidas. A ideia, no tempo de cofres fechados, é usar rede nacional de rádio e TV para divulgar essas medidas. O próximo deve ser Mendonça Filho, ministro da Educação, que deve louvar a reforma do Ensino Médio, quando estiver mais próximo do Enem.
Assista ao comentário completo de Vera Magalhães:
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