A bola voltou para Janot, e ele deve justificar a urgência nas homologações
Após a homologação das delações da Odebrecht feita pela presidente do Supremo Tribunal federal, ministra Cármen Lúcia, nesta segunda-feira (30), há a cobrança por uma ação efetiva por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Ele havia, nas últimas semanas, cobrado uma maior celeridade nas homologações. Em conversa com a magistrada, Janot expressou preocupação quanto a um atraso na Operação Lava Jato em decorrência de uma espera para homologar os depoimentos.
A comentarista Vera Magalhães defende que Janot justifique seu pedido de urgência. “Todos sabem que as delações são explosivas. O procurador-geral da República tem que estar com o dever de casa feito. Tem que vir com inquéritos e denúncias a público, antes mesmo da designação do relator”, diz.
“Não dá para agora, depois que ele cobrou essa pressa, levar meses ou até anos para tirar tudo isso da frente. O Brasil não aguenta esperar. Vazamentos vão ocorrer. Rodrigo Janot, que cobrou pressa, recebeu a bola de volta rapidinho e agora tem que chutar para o gol”, defende Vera Magalhães.
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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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