Cármen Lúcia procura ser executiva dentro do Judiciário, e isso causa faísca

  • Por Jovem Pan
  • 10/01/2017 08h33
José Cruz/Agência Brasil Cármen Lúcia

A intervenção do Supremo Tribunal Federal na decisão sobre as contas do governo do Estado do Rio de Janeiro, tem causado faíscas com o Ministério da Fazenda.

No que tange ao ajuste fiscal, o Governo crê que a prerrogativa é unicamente do Executivo. Nesta segunda-feira (09), a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e suspendeu o andamento da ação em que o Estado do Rio de Janeiro pede ao STF que impeça o bloqueio de recursos dos cofres estaduais. 

Para Vera Magalhães, a presidente do Supremo busca mostrar pró-atividade da Corte – e não apenas nas tratativas do RJ, mas também na questão do sistema prisional brasileiro.

Ela está procurando ser executiva dentro do Judiciário e isso ainda pode causar certo ruído”, pondera Vera.

Já o problema das contas públicas do Estado é decorrente dos “anos de desajuste fiscal, de roubalheira”.

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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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