Cármen Lúcia procura ser executiva dentro do Judiciário, e isso causa faísca
A intervenção do Supremo Tribunal Federal na decisão sobre as contas do governo do Estado do Rio de Janeiro, tem causado faíscas com o Ministério da Fazenda.
No que tange ao ajuste fiscal, o Governo crê que a prerrogativa é unicamente do Executivo. Nesta segunda-feira (09), a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e suspendeu o andamento da ação em que o Estado do Rio de Janeiro pede ao STF que impeça o bloqueio de recursos dos cofres estaduais.
Para Vera Magalhães, a presidente do Supremo busca mostrar pró-atividade da Corte – e não apenas nas tratativas do RJ, mas também na questão do sistema prisional brasileiro.
“Ela está procurando ser executiva dentro do Judiciário e isso ainda pode causar certo ruído”, pondera Vera.
Já o problema das contas públicas do Estado é decorrente dos “anos de desajuste fiscal, de roubalheira”.
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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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