Cármen Lúcia se recusa educadamente a encontrar Renan sob portas fechadas

  • Por Jovem Pan
  • 26/10/2016 09h10

Michel Temer (dir.) tentou colocar "panos quentes" sobre crise entre judiciário e e legislativo

Toninho Tavares/Agência Brasília Michel Temer (dir.) tentou colocar "panos quentes" sobre crise entre judiciário e e legislativo - Renan Calheiros e Cármen Lúcia

Vera Magalhães comentou a o “nó ainda a ser desatado” da crise entres os poderes. Após o senador Renan Calheiros (PMDB) chamar um juiz de “juizeco” e a ministra do STf Cármen Lúcia reagir, exigindo respeito, o presidente Michel Temer tentou marcar reunião com Renan, Lúcia e o ministro da Justiça Alexandre de Moraes, outro alvo das duras declarações de Renan, que o chamou de “chefete de polícia”.

Renan já havia vetado a presença do ministro da Justiça na reunião por este não ser chefe de poder. O encontro caiu por terra de vez quando a presidente do Supremo Cármen Lúcia disse que não havia espaço em sua agenda.

Foi um modo educado de ela se recusar a fazer parte dessa reuniãozinha da gabinete e se encontrar sob portas fechadas com uma pessoa que responde a inquéritos no Supremo, como o presidente do Congresso, Renan Calheiros.

Mesmo após a dura resposta de Cármen Lúcia, Renan manteve o tom contr ao ministro da Justiça e contra o juiz de primeira instância que, diz Renan, não pode ser chamado pelo aumentativo.

Na próxima sexta-feira todos se encontram na soldenidade do lançamento do plano de segurança, mas será um encontro apenas protocolar, para fotos serem tiradas. Uma resolução pode começar a se desenhar quando o Senado impretar recurso no Supremo contra a polêmica ação da Polícia Federal que prendeu policiais legislativos na Casa.

Alguns ministros do STF não veem insconstitucionalidade no ato do magistrado de primeira instância, pois entendem que a polícia do Senado não tem foro privilegiado.

Vera Magalhães também comentou sobre a maioria sólida que o governo obteve na aprovação da PEC do teto dos gastos e as eventuais reações do Planalto aos chamados “infieis”.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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