Estratégia de Temer ainda é ganhar tempo no TSE

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2017 11h11
EFE Michel Temer e Eliseu Padilha EFE

Marcelo Odebrecht não pegou tão pesado com Temer como com Dilma Rousseff em depoimento ao TSE no processo de cassação da chapa da eleição de 2014. O empreiteiro disse que não negociou valores diretamente com Temer, mas com Padilha, blindando um pouco o presidente.

O Planalto espera o depoimento de outros três delatores no processo.

Parece que o relator Herman Benjamin não embarcou na tese da defesa do presidente de julgar Dilma e Temer separadamente.

Por isso o objetivo da defesa do presidente ainda é ganhar tempo para que Temer, designando testemunhas e usando o tempo de sua defesa, jogando o desfecho do caso para o segundo semestre. Assim, as trocas de ministros da corte eleitoral, marcadas para abril e maio, ocorreriam antes.

Padilha

O ministro da Casa Civil prorrogou sua licença por tempo indeterminado.

Se o Planalto entender que sacrificando o ministro da Casa Civil o presidente fica mais resguardado, Padilha não volta definitivamente.

Os próximos depoimentos da Odebrecht devem selar destino de Eliseu Padilha.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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