Firula petista pode fazer impeachment ser votado só na quarta à noite
O Planalto estava confiante de que o julgamento final do impeachment transcorreria de maneira célere, sem muitas manobras a serem feitas. Mas os petistas descobriram uma manobra nova, que é tentar descredenciar as testemunhas. No caso, a testemunha de acusação, procurador junto ao TCU, Julio Marcelo, se trornou apenas informante nesta quinta (25).
Os governistas devem tentar dar o troco e já começaram a procurar arestas para desqualificar testemunhas de defesa de Dilma. Isso tudo leva tempo e consome horas no plenário em questões de ordem. Aconteceu inclusive uma forte briga no Senado entre Ronaldo Caiado e Lindbergh Farias.
Esse tipo de firula deve consumir mais tempo do que se esperava. Senadores esperam se estender pelo fim de semana na oitiva de testemunhas e informantes. Eles analisam que a participação de Dilma Rousseff na segunda-feira também pode ser mais demorada do que se previa.
Assim, os parlamentares esperam concluir o processo de impeachment com a votação final na quarta-feira (31).
O Planalto conta que, se tudo terminar até dia 31 à noite, Temer perderia os primeiros compromissos em Xangai, na China, pra onde viaja logo depois, mas ainda conseguiria manter boa parte de sua agenda.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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