Jungmann demite Segovia, impõe autoridade, mas não será candidato a nada

  • Por Jovem Pan
  • 28/02/2018 08h08 - Atualizado em 28/02/2018 08h10
Marcelo Camargo/Agência Brasil Apesar de ter ficado parecido como um ato de autoridade, Jungmann chegou a ter seu nome colocado nas conversas sobre candidatura à Presidência

O novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, conversou com Michel Temer na segunda-feira, antes de tomar posse, que já não manteria Fernando Segovia no comando da Polícia Federal.

A mudança do guarda-chuva da Justiça para a Segurança Pública foi mal recebida pela Polícia Federal como um todo, que viam nessa criação do ministério uma interferência nos trabalhos. Jungmann precisou então dar um recado e achou que seria um bom modo de fazer a aproximação com a instituição ao tirar um diretor-geral que já vinha sendo criticado por “meter os pés pelas mãos”.

A escolha por Galloro é um recado de que é uma administração nova com um Ministério afinado para não parecer interferência política.

Apesar de ter ficado parecido como um ato de autoridade, Jungmann chegou a ter seu nome colocado nas conversas sobre candidatura à Presidência.

Esse Governo, de tal modo impopular e com ministros fracos, mostra que alguém que consegue ter sua autoridade respeitada em alguns episódios se destaca. Chegou-se a falar se Jungmann não seria um candidato à Presidência, mas é algo inviável. 45 dias de Ministério novo não é tempo hábil para um ministro deixar cargo e se lançar candidato.

Jungmann está empoderado, mas não é nem de perto candidato a nada.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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