Mais método e menos bravata na política externa dos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 10/04/2017 09h18
EEU76 WASHINGTON (ESTADOS UNIDOS), 03/04/2017.- El presidente de EE.UU., Donald J. Trump (2-d), el secretario del Estado de EE.UU., Rex Tillerson (3-d), y el secretario de Defensa, Jim Mattis (d), durante su reunión con el presidente egipcio, Abdelfatah al Sisi (no aparece en la imagen), en la Casa Blanca en Washington, Estados Unidos, hoy 3 de abril de 2017. EFE/Olivier Douliery POOL EFE/Olivier Douliery POOL Donald Trump e secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson (d)

Secretário de Estado americano passa recado de que os Estados Unidos voltaram a ser a polícia do mundo.

Rex Tillerson falou neste domingo sobre a ação do governo Trump contra uma base militar na Síria, em resposta a um ataque com armas químicas naquele país.

Segundo o secretário, nações que violarem acordos internacionais sofrerão retaliações.

“Se você violar acordos, se você se tornar uma ameaça, uma resposta provavelmente será empreendida”, disse ele, em entrevista a uma emissora de tevê.

Vera Magalhães comenta: Trump começa guinada na política inicial dos primeiros dias, que era o “America First” (América primeiro), e começa a voltar os olhos para o front externo. Isso geralmente rende popularidade. Historicamente os presidentes dos EUA que enveredaram por isso recuperaram apoio. Isso é algo que Trump precisava fazer.

Mas uma ação leva a outra. A ação na Síria já começa a levar a cobranças por ações semelhantes na Coreia do Norte. Os EUA talvez precisem ir devagar e baixar o tom da bravata de ser “polícia do mundo”. São termos não condizentes com o século XXI. O melhor é ir com calma. Se quer organizar a política externa, que haja um método e menos bravatas.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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