No final do ano, Supremo discute pacote robusto, e é preciso atenção

  • Por Jovem Pan
  • 20/12/2017 07h39
Nelson Jr./SCO/STF Nelson Jr./SCO/STF No centro das polêmicas, Gilmar Mendes criticou investigações contra a corrupção, enquanto Luís Roberto Barroso defendeu a Lava Jato

Clima esquenta na última sessão do ano no Supremo Tribunal Federal.

No centro das polêmicas, Gilmar Mendes criticou investigações contra a corrupção, enquanto Luís Roberto Barroso defendeu a Lava Jato.

Plenário do Supremo tirou do juiz Sérgio Moro investigações contra políticos.

Por maioria, os processos contra Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures seguem para a Justiça Federal em Brasília.

Em decisão individual, Gilmar Mendes suspendeu as conduções coercitivas para interrogatório.

Instrumento é usado amplamente pela Lava Jato, mas o ministro afirmou que se trata de restrição importante a um direito individual.

Gilmar Mendes também mandou soltar os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estelita, suspeitos de integrar esquema de fraude na saúde no Rio de Janeiro.

Já Luís Roberto Barroso enviou para a primeira instância processo contra o deputado federal Rogério Marinho, reforçando a restrição ao foro privilegiado.

“Se a gente fosse ler tudo o que eles fizeram, ia faltar manchete. Não se sabe o que será decidido sobre a linha sucessória na Presidência da República. O pacote mostra tentativa de mitigação da Lava Jato. Sobre as conduções coercitivas tende a haver uma intimação para depoimento”, diz Vera Magalhães. “Foi um pacote robusto do Supremo, e no final um pacote muito grande. Temos de ficar de olho porque existe a tentativa de colocar a Lava Jato em um trilho mais previsível”, completa.

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