Para não comprometer Lula, ordem é evitar delação premiada de Palocci e Vaccari

  • Por Jovem Pan
  • 14/04/2017 08h40
Lula em ato no Rio de Janeiro EFE/ANTONIO LACERDA Imagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - EFE

Enquanto Lula desafia delatores da Odebrecht a provarem acusações, e afirma que tem consciência de que não será preso, fica mais difícil para o petista convencer que não tem culpa.

O “Amigo” da lista da empreiteira não conseguirá se desvencilhar da relação de amizade com o pai de Marcelo Odebrecht, Emílio, com quem possui relação anterior ao seu primeiro mandato.

“Nos anos 70, quando Lula era sindicalista, Lula ajudou a empresa a acalmar os ânimos em uma greve. A partir dali se desenvolveu uma relação de amizade. Emílio disse que sempre apoiou Lula nas campanhas. Você vê que era uma relação de amizade que foi se reforçando com benefícios mútuos, tanto para a empresa quanto para o partido e para Lula”, diz Vera Magalhães.

Sobre a delação premiada da Odebrecht, Vera relembra que o “chefão” da empreiteira relutava em entregar o esquema. Marcelo Odebrecht idem.

A estratégia para conter danos maiores agora é monitorar colegas de sigla. Lula afirma que nunca pediu dinheiro, mas se Antonio Palocci e João Vaccari decidirem fazer acordo de delação premiada, o futuro de Lula fica mais nebuloso.

“A ordem agora é impedir que qualquer um desses dois faça delação. Muito mais que Eduardo Cunha ou qualquer outro. Os petistas monitoram Palocci e Vaccari”, explica Vera Magalhães.

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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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