Por mais que os políticos tentem, destino de atingidos pela Lava Jato está traçado

  • Por Jovem Pan
  • 20/02/2017 10h45
André Richter/Agência Brasil EBC Sede da Polícia Federal em Curitiba

Na semana passada a comentarista Vera Magalhães fez uma comparação dos políticos que tentam se blindar dos estragos da Operação Lava Jato com o coiote do desenho animado, cujos planos para pegar o Papa-léguas sempre acabam em desastre.

Nesta segunda-feira (20), Vera mantém a comparação e destaca que não é de hoje a tentativa de frear investigações de casos rumorosos. “Depois de alguns fatos e depoimentos-chave, as investigações se travestem de dinâmica própria impossível de abafar. Trata-se do ditado segundo qual a água morro abaixo e fogo morro acima é impossível dizer quando e como termina”, diz.

“Os coiotes seguem tentando. O mais novo plano infalível é designar conselhos de ética na Câmara e Senado que sejam favoráveis aos denunciados por quebra de decoro. Não é de hoje que esses colegiados são meros faz de conta”, critica Vera.

Segundo a comentarista, a dificuldade de cercear a Lava Jato é tamanha que nenhum órgão conseguiu blindar o então presidente da Câmara e agora cassado Eduardo Cunha.

“Por mais que políticos tentem, o destino de quem for atingido pela Lava Jato está traçado. Ainda que escapem da cassação e se segurem em alguma brecha legal, eles serão todos ‘carne queimada’, mortos politicamente”, finaliza.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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