Possível delação de Palocci gera desentendimento entre Lula e advogado

  • Por Jovem Pan
  • 19/04/2017 09h39
BRA01. CURITIBA (BRASIL), 26/09/2016.- El exministro de Hacienda de Brasil, Antonio Palocci, uno de los hombres más influyentes en los Gobiernos de Luiz Inácio Lula da Silva y Dilma Rousseff, llega hoy, lunes 26 de septiembre de 2016,a declarar en el caso de corrupción de la Lava Jato donde es acusado de recibir sobornos para intervenir en ambas administraciones en defensa los intereses de la constructora Odebrecht, en Curitiba (Brasil). EFE/HEDESON SILVA EFE/HEDESON SILVA EFE - Ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci chega a Curitiba em prisão temporária para falar à Lava Jato

O primeiro depoimento de João Santana e o de sua esposa, Mônica Moura, diante de Sergio Moro depois de homologada a delação do ex-marqueteiro corroboram e agravam tudo o que os Odebrecht disseram sobre o papel de Antonio Palocci na intermediação de recursos da empreiteira para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula ficou bastante irritado com o criminalista José Roberto Batochio, um de seus defensores, nos últimos dias. O petista contava com Batochio para ajudar na “contenção” à delação de Palocci. O fato de os dois dividirem o mesmo advogado, apesar de Lula dispor de vasta banca de defensores, sempre foi uma forma de manter o ex-ministro monitorado e “combinar o jogo”. Batochio teve de dizer a Lula por meio de interlocutores que há um limite até onde ir para dissuadir o cliente de colaborar.

Se Palocci confirmar a delação premiada, que parece decidido a fazer, Batochio deve deixar a defesa do ex-ministro da Fazenda, uma vez que o advogado tem por princípio não encaminhar delações premiadas.

As informações são da colunista Jovem Pan Vera Magalhães:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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