Temer em Portugal é difícil de justificar, mas reunião no dia 17 tem seus motivos

  • Por Jovem Pan
  • 09/01/2017 09h17
Brasília - Michel Temer coordena primeira reunião com sua equipe após tomar posse na Presidência da República do Brasil. À direita, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes (Valter Campanato/Agência Brasil) Valter Campanato/Agência Brasil Michel Temer e Alexandre de Moraes - ABR

Diante do caos no sistema penitenciário brasileiro, o presidente Michel Temer irá viajar a Portugal para o velório do estadista Mário Soares. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, “até agora” a ida do peemedebista ao país está garantida.

A comentarista Vera Magalhães destaca que, caso a repercussão se mantenha negativa, a ida do presidente pode ser revista. “A justificativa do Planalto de Temer ir a Portugal é que se trata de um estadista importante, um país que tem relações históricas com o Brasil e, por isso, seria justificável a presença. A decisão de ir para Portugal diante do descalabro nos presídios fica difícil de justificar”, pondera.

Já a decisão do Ministério da Justiça de convocar secretários de segurança de todos os Estados da federação apenas para a próxima semana possui certa justificativa.

Em conversa com Vera Magalhães, o ministro Alexandre de Moraes comemorou a realização da reunião. “A data seria pela necessidade de juntar todos os secretários, e eles têm lição de casa para ser feita antes. Eles têm que levar relatórios sobre a situação carcerária e levar pleito do que precisam de recursos e proposta para integração dos núcleos de inteligência. Então precisaria de semana para preparar dados e estudos”, explica a comentarista.

Confira o comentário completo:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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