Léo Fraiman afirma que todos nós nascemos com o cérebro pronto para se tornar inteligente

  • Por Jovem Pan
  • 10/07/2014 20h44 - Atualizado em 20/09/2017 09h37

Quem é que ao longo da vida escolar, universitária e no mercado de trabalho já não se questionou sobre a própria inteligência? O consultor da Jovem Pan, Léo Fraiman, falou sobre o conceito de “inteligências múltiplas” e afirmou: todos nós nascemos com o cérebro pronto para se tornar inteligente.

“Quando nós nascemos, fazendo aqui uma analogia, nosso cérebro é como se fosse um tijolo que vai sendo esculpido. Ao longo das nossas experiências, das nossas aulas, atividades extra-curriculares, aquilo que a gente vive, lê, aprende, estuda, escuta, enfim, tudo que a gente estimula o nosso cérebro vai lapidando, construindo, formando e reformando competências”, contou o consultor.

Para ele, é importante que os pais e as escolas estimulem essa inteligência nas crianças de maneira abrangente. De uma maneira que a criança possa, além da educação encontrada na escola, fazer um curso de artes, teatro ou algum esporte.

“O cérebro não tem uma área só ligada à inteligência. A inteligência na verdade é um junção de várias áreas cerebrais. Tanto é que muitos grandes profissionais têm múltiplos interesses, gostam de muitas coisas, e é justamente essa facilidade de ser arquiteto, gostar de filosofia e também se interessar pela asa da borboleta, por exemplo, e de culinária asiática que faz com que o cérebro funcione de uma maneira mais complexa, mais completa e melhor”, explicou.

Com relação ao mercado de trabalho, Fraiman afirmou que sempre sugere para seus pacientes adolescentes que estão ingressando agora que faça aquilo que gosta e não ir para área na qual se considera bom. Segundo ele, por se tratar de uma pessoa jovem, é possível desenvolver habilidades e conseguir.

“Eu já atendi no consultório muitos adolescentes, por exemplo, que não eram tão bons na inteligência espacial, que lida com formas, objetos, a percepção de espaço, criação de cenários e ambientes, mas isso pode ser desenvolvido. Então, na dúvida entre fazer aquilo que eu sou bom ou fazer aquilo que eu gosto, eu sugiro sempre para os meus pacientes: faça aquilo que você gosta”, contou Fraiman.

Confira acima a íntegra do áudio da entrevista de Léo Fraiman.

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