A cultural atividade da carne podre

  • Por Jovem Pan
  • 20/03/2017 13h21
Carolina Ercolin/Jovem Pan Carne picanha JP

Graças às abjeções promovidas pela quadrilha formada por funcionários do ministério da Agricultura, executivos de grandes frigoríficos e políticos do PMDB e do PP, o Brasil subiu mais algumas posições no ranking mundial da canalhice.

É possível que o atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, e seu antecessor, José Eduardo Cardozo, não tenham visto nada de mais nas revelações feitas pela Operação Carne Fraca.

O primeiro, Serraglio, porque tem ligações pelo menos com um dos quadrilheiros a quem chamava de “grande chefe”.

O segundo, Cardozo, porque é provável que ele veja no que aconteceu outra questão cultural. Já que é questão cultural o caixa dois, o carnaval e o futebol, por que não incluir nesse roll a tapeação dos consumidores.

Mas os brasileiros decentes pensam diferente. Eles acham que quem tem ligação com gente assim é tão podre quanto a carne vendida pelos quadrilheiros. E sabem há muito tempo que há cura para esse tipo de atividade cultural: uma boa temporada na cadeia.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.