Dois zumbis na política
Brasília - O presidente interino Michel Temer durante cerimônia de posse aos ministros de seu governo, no Palácio do Planalto. À esquerda, o senador Aécio Neves (Valter Campanato/Agência Brasill)Aécio Neves e Michel Temer - PSDB e PMDB
Em 1954, o suicídio físico de Getúlio Vargas fez com que um presidente morto continuasse politicamente vivo por mais 10 anos, influenciando fortemente a vida pública brasileira.
Neste outono de 2017, o suicídio moral consumado pela divulgação das conversas dos comparsas Joesley e Weseley Batista fez de Michel Temer e Aécio Neves dois zumbis na política.
Logo estarão arrastando correntes nos porões onde uivam ou gemem Lula e seus quadrilheiros. É sempre chocante a contemplação da face escura de gente que governou, por pouco não governou, ou governa a nação.
Mas quem não tem bandido de estimação também não tem motivos para acreditar que o Brasil não tem jeito.
Nesse momento, o que agoniza é o Brasil dos Lulas, Dilmas, Temers e Aécios.
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