O centenário da Primeira Grande Guerra e os reflexos de guerra hoje em dia

  • Por Jovem Pan
  • 28/07/2014 18h17
Gavrilo Princip (à dir. sem chapéu) estudante Servio da Bósnia

Hoje se relembra o centenário da eclosão da 1ª Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918.

Em 28 de julho de 1914, o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia. Um mês antes, Francisco Ferdinando e a Princesa Sofia foram assassinados em Sarajevo por um nacionalista sérvio.

Ferdinando era um herdeiro do império e o imperador queria participar da investigação, mas a Sérvia não aceitou. Até então era algo regionalizado.

Porém, a Rússia, que era ligada à Sérvia, fez uma movimentação de tropas muito intensa e a Alemanha não gostou. E, curiosamente, Nicolau II, da Rússia, era primo de Guilherme II, da Alemanha, e eles chegaram a trocar correspondência a respeito.

Em 1º de Agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia. No dia 2, também a Bélgica, porque a Rússia era ligada à França e esta viria contra, como de fato aconteceu. No dia 3, a França declarou guerra à Alemanha. Depois o Imp. Austro-Húngaro declarou guerra também à Sérvia e à Rússia, e iniciou a Primeira Guerra.

Historiadores dizem que a data correta seria 1º de agosto.

O Papa Francisco se pronunciou sobre a data e disse que foi um massacre inútil de 10 milhões de almas.

Meu pensamento se dirige hoje a três áreas do mundo moderno, diz o pontíficie: o Oriente Médio, o Iraque e a Ucrânia. E pediu que as autoridades e pessoas dessas regiões avancem no caminho da paz.

No centro de cada cisão, que não se coloquem interesses particulares, mas o bem comum e o interesse de cada pessoa

Não adianta apenas lamentar. “Lembrem-se que tudo está perdido com a Guerra e nada se perde com a paz”, conclui o Papa.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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