O “fantasma” de Celso Daniel anda rondando as proximidades dos diretórios do PT e do Governo

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2014 13h21

Celso Daniel Luiz Carlos Murauskas/Folhapress Ex-prefeito de Santo André Celso Daniel em 1988

Nêumanne, será que o fantasma do Celso Daniel anda rondando as proximidades dos diretórios do PT e do Governo?

Neste domingo, 18 de maio, o jornalista Hélio Gáspari resolveu ressucitar um assunto que parecia morto e enterrado. Em sua coluna na Folha de São Paulo e no Globo ele lembrou que o sequestro e o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, que parecia esquecido, depois que ele foi capturado, sequestrado, torturado e morto quando era o coordenador da campanha de Lula em 2002.

A polícia de São Paulo compra uma versão que agrado ao PT, do crime banal. Mas o Ministério Público não aceita e o Hélio lembra que a deputada Mara Gabrili, do PSDB de São Paulo, que é filha de um empresário de transportes de Santo André diz a quem quiser ouvir que o pai dela era estorquido por uma quadrilha anexada à prefeitura que levava dinheiro ao comissário José Dirceu.

Segundo ela, Celso Daniel queria desmontar o bando. Não é bem por aí, a gente sabe que o Celso Daniel teve pilhado no seu apartamento uma sacola de dinheiro e tal mas isso não quer dizer nada, o que quer dizer que o crime continua impune e o Supremo Tribunal Federal está devendo uma resposta ao Ministério Ppúblico, que quer desenterrar o julgamento do senhor Sérgio Gomes da Silva que, inadequadamente, foi chamado de sombra, que está engavetado por obra e graça do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, segundo consta a pedido de seu ex-chefe, Luiz Inácio Lula da Silva.

Eu quero aproveitar essa notícia para dizer no último dia 16 de maio, sexta-feira, foi prestada uma homenagem aos que lutaram contra a ditadura militar por uma iniciativa de movimentos sociais, sindicatos e a prefeitura de Mauá. Dentre os homenageados estava Marilena Nakano, que era cunhada do Celso Daniel, casada com Bruno José Daniel, que estava exilada com o marido fora do país com medo porque era perseguida pelos bandidos que mataram Celso Daniel com o cúmplice silêncio e a cúmplice omissão do PT.

A Marilena Nakano mandou para os amigos, e não tem o menor problema de ser divulgado, por isso que eu estou fazendo aqui, um documento que ela chamou de carta aberta de repúdio contra aqueles que desejam o poder pelo poder e fazem uso político dos mortos, presos, torturados e exilados dos tempos da Ditadura como trampolim para permanecer no poder.

Eu quero lembrar, apesar de isso não estar no documento de Marilena Nakano, que enquanto o governo abre comissões de verdade para desenterrar os mortos da ditadura fica fechando CPIs e outros instrumentos de busca da verdade sobre a roubalheira de agora.

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