PMDB quer manter despachante na Secretaria; cabe a Temer ignorar

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2017 09h20
Temer disse: “Se quisermos ter uma Previdência no futuro José Cruz/Agência Brasil Vice-presidente Michel Temer durante congresso do PMDB

Bancada do PMDB na Câmara defende a permanência de aliado de Geddel Vieira Lima na chefia de gabinete da Secretaria de Governo. Com a nomeação quase certa do deputado Antonio Imbassahy, do PSDB, os tucanos querem indicar toda a estrutura da pasta.

Mas os peemedebistas justificam que o PMDB mantém influência na Secretaria de Governo se Carlos Henrique Sobral continuar na chefia de gabinete. Geddel Vieira Lima pediu demissão após ser acusado de tentar derrubar um parecer do Iphan sobre a construção de prédio no qual tinha apartamento em Salvador.

Vera Magalhães comenta: O PMDB não se vexa de querer manter um despachante na secretaria de governo para cuidar de seus interesses. Com esse pedido, formalizado por escrito, vejam só, o partido deixa claro que tem interesses que não são os mais republicanos.

Não faz sentido que um partido assuma uma pasta sem poder nomear o seu assessor direto. Se o presidente Michel Temer concordar com isso, vai deixar claro que permitiu que ficasse um pezinho de Geddel Vieira Lima lá dentro depois de ele ser afastado por claro caso de tráfico de influência e, depois, incluído em uma investigação derivada da Lava Jato.

É um pedido sem pé nem cabeça. Espera-se que o presidente tenha o bom senso de ignorá-lo.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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