Tese “muleta” pode salvar Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2017 09h39
BRA120. BRASILIA (BRASIL), 06/06/2017.- El relator del proceso ministerial, Herman Benjamín, participa en una audiencia parte del proceso contra Dilma Rousseff y Michel Temer hoy, martes 6 de junio de 2017, en Brasilia (Brasil). El Tribunal Superior Electoral de Brasil retomó hoy el proceso que decidirá si la campaña que Dilma Rousseff y Michel Temer compartieron en 2014 fue financiada con dinero de la corrupción, lo que pudiera desalojar del poder al actual mandatario. EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Ministro relator Herman Benjamin durante sessão no Tribunal Superior Eleitoral

A comentarista Jovem Pan Vera Magalhães fez uma análise sobre a sessão de terça (6) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e projetou o que pode acontecer nesta quarta (7) no julgamento da chapa Dilma rousseff-Michel Temer por abuso do poder econômico.

A preliminar desta quarta é a que mais interessa, porque vai apontar para o placar da cassação. Não considerar a delação da Odebrecht significa enfraquecer muito o conteúdo probatório final.

O ministro relator Herman Benjamin vai defender que a prova seja aceita. Napoleão Nunes deve abrir discordância do relator.

Se o placar desta quarta for muito apertado para o presidente Michel Temer, o ministro Admar Gonzaga pode pedir vistas no julgamento final.

Na terla, houve uma animosidade entre o relator Benjamin e o presidente do Tribunal, Gilmar Mendes. O relator pediu licença para pedir várias passagens para dizer que o TSE é muito brando quando julga presidente e muito duro quando julga prefeitos de cidades pequenas.

Foi o próprio Mendes que foi contra o arquivamento da ação em outro momento do julgamento do processo que tramita há dois anos

Vera Magalhães acredita em um placar de 4 a 3 pró-Temer. Deve prevalecer a tese de que o processo poderia ter algumas nulidades com a juntada de delações e oitiva de novas testemunhas.

A tese surgiu como muleta uma vez que a anterior, que pedia a separação da chapa, era mais difícil de prosperar.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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