Três comentários de Lula que parecem de advogado de porta de cadeia

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2017 08h02
BRA101. SAO PAULO (BRASIL), 15/03/2017.- El expresidente brasileño Luiz Inacio Lula da Silva ofrece un discurso durante una manifestación contra la reforma al régimen de jubilaciones propuesta por el presidente Michel Temer hoy, miércoles 15 de marzo de 2017, en Sao Paulo (Brasil). Cientos de miles de brasileños se manifestaron hoy en ciudades del país contra la reforma al régimen de jubilaciones propuesta por el presidente Michel Temer, quien salió en defensa de la iniciativa y dijo que busca evitar un "colapso". EFE/Fernando Bizerra Jr. EFE/Fernando Bizerra Jr. Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante ato contra a Reforma da Previdência na Av. Paulista

Nem mesmo a revelação de que embolsou R$ 13 milhões doados pela empreiteira Odebrecht (isso consta da delação premiada do ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht) fez Lula renunciar à pose de inocente e perseguido por motivos políticos.

Tanto assim, que ele reagiu com três observações de advogado de porta de cadeia:

1ª) ele faz questão de ver, se possível apalpar, cheirar, as provas contra ele. Só se ele entregar à Polícia Federal as milhares de cédulas que embolsou. Mas isso certamente não será possível porque o dinheiro já foi gasto.

2ª) não autorizou ninguém a chamá-lo de “Amigo”, o codinome usado pelo departamento de propinas da Odebrecht. Talvez preferisse aparecer na lista com o nome que consta na certidão de batismo: Luiz Inácio da Silva.

3ª) consta na nota do Instituto Lula.  “Lula nunca pediu dinheiro indevido a ninguém”. Verdade. Quem pedia era Antonio Palocci, o Italiano, ou Guido Mantega, o Pós-Itália. Lula só recebia, embolsava e gastava.

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