Bolsonaro aumenta gastos com passagens usando dinheiro da Câmara: será que ele aguenta a pressão da mídia?

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2018 19h00 - Atualizado em 15/01/2018 19h12
Renato Araújo/ABr Renato Araújo/ABr Bolsonaro aumentou seus gastos com passagens aéreas pagas com dinheiro público

Depois de matérias da Folha de São Paulo, o Estadão trouxe, no fim de semana, uma reportagem muito ruim para o deputado Jair Bolsonaro.
Em campanha aberta para a Presidência, Bolsonaro aumentou seus gastos com passagens aéreas pagas com dinheiro público.
Um levantamento feito pelo Estadão revelou que ele gastou 39 por cento a mais em cota parlamentar neste mandato do que no anterior. A quantia passou de 261 mil reais, na legislatura entre 2011 e 2014, para 362 mil reais, até agora.
Bolsonaro mudou o perfil de suas viagens nos últimos três anos, quando começou a colocar em prática seu projeto de disputar o Palácio do Planalto. Ele passou a visitar mais cidades de todas as regiões do País, fora do eixo Brasília-Rio de Janeiro, onde trabalha e mora. Os deslocamentos para outros estados saltaram de 23 para 83 e, hoje, ele viaja, em média, duas vezes por mês para cidades fora do Rio e do DF.
De acordo com normas internas da Câmara dos Deputados, não é permitido o uso da cota parlamentar com “gastos de caráter eleitoral”. Na prestação de contas de seu mandato, Bolsonaro justifica as viagens como uma troca de experiências sobre administração pública.
No 3 em 1 desta segunda-feira, 15, Patrick Santos mediou um debate sobre o assunto entre Carlos Andreazza, Marcelo Madureira e Luciana Verdolin.
Andreazza disse que Bolsonaro é um político como outro qualquer e que já está incorporado ao establishment. Madureira fez críticas aos gastos que o Estado brasileiro tem a tal cota parlamentar. Verdolin, por sua vez, explicou como funciona esse dispositivo da Câmara.

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