Ex-procurador diz que ajudou apenas na gramática da delação da JBS: contribuição configura crime?

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2017 19h13 - Atualizado em 18/10/2017 19h13
Reprodução/site oficial Reprodução/site oficial No 3 em 1 desta quarta-feira, 18, Patrick Santos mediou debate entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira, que avaliaram a contribuição de Miller na delação da JBS

O ex-procurador Marcello Miller, suspeito de atuar como agente duplo, afirmou à Polícia Federal que apenas fez reparos “linguísticos e gramaticais” no esboço do anexo de delação que foi apresentado a ele por Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais do grupo JBS.

Durante o testemunho, o ex-procurador disse que Saud mostrou os documentos “em meados de março” e pediu que ele “emitisse opinião sobre a adequação” do texto. Aos investigadores, Miller afirmou ter ajudado com os ajustes, mas negou ter orientado o executivo a redigir o documento específico para o acordo de delação.

No 3 em 1 desta quarta-feira, 18, Patrick Santos mediou debate entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira, que avaliaram a contribuição de Miller na delação da JBS.

Andreazza apresentou um cronograma da atuação do ex-procurador no acordo da JBS. Vera afirmou que quando os áudios da JBS vieram à tona já estava claro que Miller atuava para a empresa. Madureira sugeriu a abertura de um museu sobre o cinismo.

Confira o debate completo no 3 em 1:

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