Justiça determina prisão do presidente da Alerj e de mais dois: eles continuarão presos?

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2017 19h55
Valter Campanato/Agência Brasil Valter Campanato/Agência Brasil A Mesa Diretora da Alerj vai convocar uma sessão extraordinária para esta sexta-feira com o objetivo de deliberar sobre o caso
Por unanimidade, os desembargadores da Seção Criminal do TRF 2 votaram pela prisão em flagrante do presidente da Alerj, Jorge Picciani; do líder do governo na Casa, Edson Albertassi; e do deputado Paulo Melo, todos do PMDB. Foram Cinco votos a Zero.
O trio, no entanto, não deve ficar preso por muito tempo. Isso porque a Constituição determina que a Casa Legislativa deve decidir sobre a prisão dos seus pares.
A Mesa Diretora da Alerj vai convocar uma sessão extraordinária para esta sexta-feira com o objetivo de deliberar sobre o caso. O PMDB tem maioria na Casa e deve derrubar a decisão da Justiça.
No 3 em 1 desta quinta-feira, 16, Patrick Santos mediou debate entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira, que discutiram o que diz a Constituição sobre o assunto.
Vera explicou que a Alerj vai ter um farto material para negar o pedido de prisão e disse que esse será mais um caso que a Justiça vai decidir de uma maneira, mas a blindagem política vai garantir que os seus continuem em liberdade. Andreazza concordou com a análise e diferenciou o caso Picciani do caso Aécio, julgado pelo Supremo no mês passado. Já Madureira destacou que o estado do Rio de Janeiro é refém da Alerj.

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