Nova denúncia contra Lula aponta crime durante o 2º mandato

  • Por Jovem Pan
  • 11/09/2017 19h30 - Atualizado em 11/09/2017 20h17
BRA84. SAO PAULO (BRASIL), 20/09/2016.- Fotografía de archivo del 28 de marzo de 2016 del expresidente de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva en Sao Paulo. El juez responsable por la investigación del gigantesco escándalo de desvíos en la petrolera brasileña Petrobras aceptó hoy, 20 de septiembre de 2016, los cargos por corrupción y lavado de dinero formulados contra Lula da Silva y lo convirtió por primera vez en reo en el histórico proceso. El juez federal Sergio Moro aceptó la denuncia formal presentada la semana pasada por la Fiscalía contra Lula, a quien acusa de haber recibido favores de una de las empresas beneficiadas por los desvíos en la petrolera estatal, según la decisión divulgada por su juzgado. EFE/Sebastião Moreira EFE/Sebastião Moreira Lula é acusado de aceitar promessa para receber R$ 6 milhões em favor de montadoras em medida provisória editada em novembro de 2009

Nesta segunda-feira (11), o Ministério Público do Distrito Federal apresentou denúncia contra o ex-presidente Lula por corrupção passiva. O petista é acusado de aceitar promessa para receber R$ 6 milhões em favor de montadoras em medida provisória editada em novembro de 2009, durante o 2º mandato de Lula na Presidência.

A denúncia faz parte de processo da operação Zelotes, na qual o ex-presidente já é réu em ação envolvendo a compra de 36 caças suecos Gripen.

No 3 em 1 desta segunda-feira, Patrick Santos mediou debate entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira, que discutiram sobre a atuação petista durante os 13 anos no poder.

Andreazza destacou que o PT tem um padrão de corrupção. Para ele, o que distingue a organização criminosa petista de todas as outras é o método de financiamento, o que configura autoritarismo.

Madureira afirmou que o PT pretendia ficar indefinidamente no poder em um processo de compra do empresariado brasileiro, o que contraria a ideia de democracia.

Vera destacou que a discussão sobre a exclusão do registro dos partidos investigados pode ser uma consequência da Lava Jato. Ela disse ainda que o ex-ministro Guido Mantega pretende colaborar, e pode se tornar um delator no futuro.

Confira o debate completo no 3 em 1:

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