Centrais sindicais usam rejeição às reformas de Temer para pressionar Senado

  • Por Jovem Pan
  • 02/05/2017 07h29
SP - 1º DE MAIO/MANIFESTAÇÕES/SP - CIDADES - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza ato em comemoração ao Dia do Trabalhador na Avenida Paulista, em São Paulo, nesta segunda-feira, 1º de maio. Após acordo com o Justiça feito no domingo, 30, a CUT tem a permissão de realizar concentração e ato político na Avenida Paulista, mas a manifestação artística prevista para as 15 horas foi transferida para a Praça da República, na região central de São Paulo. 01/05/2017 - Foto: DARIO OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO Dario Oliveira/Estadão Conteúdo CUT

O Primeiro de Maio foi dia de barganhas improváveis. “As centrais estarão reunidas com Renan [Calheiros], com a bancada do PMDB”. Esse é o presidente da CUT, Vagner Freitas, falando da programação da Central Única dos Trabalhadores para esta terça-feira (02).

Depois do resultado da pesquisa Datafolha mostrando que 71% dos brasileiros são contrários à reforma da Previdência, os sindicalistas avaliaram que é um bom momento para uma conversa com o senador Renan Calheiros.

A ideia é que o encontro possa fortalecer os senadores em dúvida quanto ao texto da reforma trabalhista aprovado na Câmara, sugerindo assim mudanças na no documento e buscar também o adiamento da reforma previdenciária.

Essa foi a tônica dos discursos no ato do 1º de Maio da CUT, que começou na Avenida Paulista e terminou na Praça da República, centro de São Paulo.

Os discursos trouxeram pedidos de antecipação da eleição de 2018, declarações inflamadas com dados bem peculiares e promessas de endurecimento nas ações.

Tanto a CUT quanto os movimentos sociais que organizaram o evento do 1º de Maio da Avenida Paulista afirmam estudar uma nova paralisação, a exemplo da que ocorreu na última sexta-feira (28) como forma de pressão para o Senado.

*Informações da repórter Helen Braun

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