Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 19/04/2016

  • Por Jovem Pan
  • 19/04/2016 16h09

O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta terça-feira (19), você confere aqui:

DILMA – Em entrevista a veículos estrangeiros, Dilma afirmou que a defesa do impeachment feita pelo vice Michel Temer é uma tentativa de “encurtar caminho” diante da impossibilidade do grupo do peemedebista ser eleito em uma eleição direta.

TEMER – Questionado sobre o processo de impeachment de Dilma, aprovado pela Câmara, Michel Temer afirmou que vai “aguardar a decisão do Senado Federal muito silenciosa e respeitosamente”. Ele ainda acrescentou que não fará nenhum ataque à presidente.

SUPERMINISTÉRIOS – Michel Temer já teria escolhido as prioridades de sua administração: economia, infraestrutura e área social, segundo o Estadão. Ele pretende criar três superministérios para enxugar o tamanho da Esplanada e impulsionar um governo focado na estabilidade política e na retomada do crescimento. O jornal informa que o senador José Serra (PSDB) é um dos mais cotados para o novo Ministério, podendo assumir a Fazenda, a Saúde, o Itamaraty ou uma eventual pasta da Infraestrutura.

ARMÍNIO X TEMER – De acordo com o Estadão, o economista Armínio Fraga teria se colocado à disposição para colaborar com um eventual governo Temer, mas sem participar diretamente de seu Ministério. A conversa teria ocorrido durante um jantar entre o vice, o economista e o senador Aécio Neves (PSDB).

TRAUMANN – Segundo a Folha, o vice-presidente Michel Temer teria se encontrado com assessores para discutir uma estratégia para enfrentar o discurso de vitimização de Dilma. Thomas Traumann, ex-ministro da Comunicação Social da presidente, teria participado do encontro na condição de “especialista em Dilma”, já que foi assessor pessoal da petista.

REDE – A Rede Sustentabilidade exibe hoje à noite o seu 1º programa em rede nacional de rádio e televisão. A peça consiste numa conversa de Marina Silva com estudantes do Ensino Médio, a maioria de colégios públicos de São Paulo, e que participaram da ocupação de escolas contra a reorganização proposta pelo governo Geraldo Alckmin.

MINISTROS – Os ministros Eduardo Braga, de Minas e Energia, e Helder Barbalho, dos Portos, ambos do PMDB, devem deixar o governo nesta quarta (20). Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia, também deve deixar a Esplanada. Com as prováveis saídas, o PMDB terá apenas dois representantes no Ministério de Dilma: Katia Abreu, da Agricultura, e Marcelo Castro, da Saúde, os únicos que sinalizaram disposição de permanecer no governo.

CERVERÓ X RENAN – Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o ex-diretor Petrobras Nestor Cerveró disse que o presidente do Senado Renan Calheiros recebeu propina de 6 milhões de dólares do lobista Jorge Luz, apontado como um dos operadores do petrolão. Segundo Cerveró, o dinheiro seria referente a um contrato de afretamento do navio-sonda Petrobras 10.000.  

DIOGO FERREIRA – O ex-chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira, confirmou, em delação premiada, a ofensiva do governo para tentar interferir na Lava Jato por meio da nomeação do desembargador Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o STJ. Ferreira disse que Delcídio relatou a ele conversas com Dilma nas quais ela pediu “compromisso de alinhamento” de Navarro com o governo e citou o caso de Marcelo Odebrecht preso preventivamente pelo juiz Sérgio Moro.  

DELCÍDIO X CONSELHO – O Conselho de Ética do Senado adiou hoje o depoimento de Delcídio do Amaral. Ele responde a processo de cassação por suspeitas de ter atuado para atrapalhar as investigações da Lava Jato e tentado comprar o silêncio de Nestor Cerveró. A nova data para a oitiva é 26 de abril.  

CONSELHO DE ÉTICA X CUNHA – O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão, anunciou limitações às investigações do Conselho de Ética contra Eduardo Cunha. Ele já havia sido o responsável por anular o 1º parecer contra o presidente da Câmara.

PIMENTEL – O ministro do STF Celso de Mello manteve o indiciamento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por suspeita de corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O ministro negou um habeas corpus da defesa do governador contra decisão da PF. Pimentel é um dos alvos da Operação Acrônimo, que apura suspeita de um esquema de desvio de dinheiro público para campanhas políticas do PT.

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