Crise na América do Sul: Países sofrem com ataques à democracia

  • Por Jovem Pan
  • 03/04/2017 19h30
CAR003. CARACAS (VENEZUELA), 23/03/2017.- Fotografía cedida por el Palacio de Miraflores del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), durante su intervención en la "Expo Venezuela Potencia 2017" hoy, jueves 23 de marzo de 2017, en la ciudad de Caracas (Venezuela). Maduro dijo hoy que su Gobierno buscará consensos con los empresarios para recuperar la economía nacional, luego de que el país caribeño entró en una severa crisis desde 2014 a partir de la caída en los precios del crudo, su principal fuente de financiación. "Se acabó el rentismo petrolero (...) quiero consenso y diálogo dinámico entre empresarios", afirmó Maduro durante la instalación de la "Expo Venezuela Potencia 2017", una muestra del trabajo que adelantan 400 compañías en el país, organizada por el Ejecutivo. EFE/PALACIO DE MIRAFLORES/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/PALACIO DE MIRAFLORES Nicolás Maduro - EFE

Nesta segunda-feira, 3, o 3 em 1 fez um giro sobre a situação política da América do Sul. No Equador, o candidato governista, Lenín Moreno, venceu a eleição presidencial no segundo turno, ao derrotar o opositor Guilherme Lasso, que pediu a recontagem dos votos e afirmou que houve fraude no resultado.

O Paraguai também vive um momento tenso. Na última sexta-feira, 31, parte do Partido Colorado, do presidente conservador Horácio Cartes, impulsionou uma reforma da Constituição para permitir a reeleição em 2018. A medida desencadeou uma série de manifestações e o prédio do Congresso paraguaio acabou sendo incendiado e saqueado durante o fim de semana. 

Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro chamou de “ingerência” a postura do Mercosul, que acionou a “cláusula democrática” depois que o Judiciário venezuelano assumiu as funções do Legislativo. Durante o fim de semana, a corte recuou da medida, mas protestos já haviam se espalhado pelo país. A Venezuela seria o tema de uma reunião da Organização dos Estados Americanos, mas o encontro emergencial foi suspenso pela Bolívia.

Vera Magalhães citou investigações nos países sul-americanos e comparou as crises à brasileira. Carlos Andreazza apontou que há acusações graves de fraudes na eleição equatoriana, e chamou a volta da reeleição no Paraguai de golpe. Marcelo Madureira criticou a ação do Judiciário venezuelano sobre o Congresso de maioria opositora.

Confira o debate completo no 3 em 1:

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