Indústria tem recorde histórico de desemprego com 600 mil vagas fechadas

  • Por Jovem Pan
  • 19/02/2016 11h43
Complexo Industrial da GM em São Caetano do Sul/SP Arquivo/General Motors do Brasil General Motors

 A indústria fechou 2015 com recorde histórico de desemprego que chegou a 6,2%, segundo o IBGE. Desde que Dilma Rousseff assumiu o Governo, o setor manufatureiro acumula resultados negativos. A taxa do ano passado foi a maior desde 2002, quando o IBGE mudou os critérios da PME.

Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o economista do IEDI, Rafael Fagundes Cagnin, prevê dias piores no primeiro semestre: “Os principais setores foram os que mais apresentaram queda em 2015 na produção e o emprego continuou apresentando quedas muito fortes, no final de 2015. A perspectiva para este primeiro semestre é que a situação vai continuar”.

E um dos sinais de números ruins para a indústria vieram da Fiesp, que anuncia a destruição de 14.500 vagas em janeiro. Paulo Francini, diretor da entidade da indústria paulista, joga a toalha e calcula o tamanho do desemprego neste ano: “Nós vamos ter somado em cinco anos 600 mil empregos da indústria perdidos em São Paulo e inauguramos 2016 com uma perda em janeiro”.

Os especialistas enfatizam que o câmbio favorável pouco vai significar para a indústria brasileira ao longo do ano. O setor participa com 9% do PIB e as exportações representam cerca de 15% do setor.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.