Ala governista do PMDB quer punir quem votar contra Temer

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2017 06h54 - Atualizado em 12/07/2017 11h29
BRA100. BRASILIA (BRASIL), 12/04/2017 - Vista general de la Cámara de Diputados vacía hoy, miércoles 12 abril de 2017, en Brasilia (Brasil). Las investigaciones autorizadas por supuesta corrupción contra ocho ministros y decenas de legisladores de 14 partidos abrieron hoy otra fase de la aguda crisis política brasileña y dejaron contra la pared al Gobierno de Michel Temer. Además de ocho ministros y decenas de parlamentarios, en la lista de sospechosos están 12 de los 27 gobernadores del país y los cinco expresidentes brasileños vivos: José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) y Dilma Rousseff (2011-2016). EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Em apoio ao relator Sergio Zveiter, grupo de parlamentares quer evitar o fechamento de questão

A ala governista do PMDB decide jogar duro na Câmara dos Deputados em defesa de Michel Temer, e assim, a resistência no partido reage. Em apoio ao relator Sergio Zveiter, grupo de parlamentares quer evitar o fechamento de questão, porque a ala majoritária é contra e, se fizer isso, pode punir quem votar pela abertura do processo.

Os deputados decidiram avaliar também a expulsão de Zveiter. Para o deputado Carlos Marun (PMDB), uma espécie de líder não declarado de Temer para efeito de denúncia, Zveiter não se sentirá mais à vontade no PMDB.

O fechamento de questão, para Marun, é um processo natural e que não se fala em denúncia em partido de denunciados: “até porque se acusações levassem à afastamento de bancada, a situação seria muito complicada para muitos”.

A referência é o coordenador da bancada do Rio de Janeiro, deputado Pedro Paulo, que sai em defesa do que ele considera como independência do parlamentar. O PMDB sempre teve a característica de dissidências internas e o pedido de fechamento de questão contra os deputados pode acabar radicalizando ainda mais o processo parlamentar.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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