Alckmin se diz mais “maduro” e “preparado” para disputar a Presidência em 2018

  • Por Jovem Pan
  • 28/11/2017 08h59
Ronaldo Silva/Estadão Conteúdo "Quando era estudante de Medicina, visitei Cora Coralina e ela disse que nós estamos matriculados na escola da vida onde o professor é o tempo. Tempo nos ensina, amadureci, me preparei", disse

Já colocado como futuro presidente nacional do PSDB após o recuo de Marconi Perillo e Tasso Jereissati na disputa pelo comando da sigla, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já se coloca como nome para a Presidência da República.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, Alckmin se disse mais maduro para as eleições de 2018 do que estava em 2006, e disse que se preparou para ser o próximo presidente do Brasil: “estou mais maduro. Quando era estudante de Medicina, visitei Cora Coralina e ela disse que nós estamos matriculados na escola da vida onde o professor é o tempo. Tempo nos ensina, amadureci, me preparei. Defenderei agenda reformista, de competitividade, não tem mágica, vai ter muito trabalho e campanha não é fácil (…) Me preparei e procuro permanentemente estar preparado para esse desafio”.

Alckmin ressaltou ainda os problemas econômicos vividos no País e reafirmou que sua intenção é “melhorar a vida das pessoas”.

Sobre sua candidatura à Presidência, que aparentemente está certa, a depender apenas de eventuais prévias dentro do partido, o governador paulista destacou as alianças: “infelizmente o Brasil, que tem um dos piores sistemas políticos do mundo, tem quadro pluripartidário e não temos 28 ideologias. Não é fácil. PSDB tem que ter programa, que vai ser apresentado hoje. E em torno desse projeto fazer alianças, ninguém governa sozinho. Partidos que têm identidade conosco e não terão candidatos, nós vamos trabalhar para estarmos juntos”.

Presidência nacional do PSDB

Após seu nome ser colocado como nome para a presidência do partido, que só deve ser confirmado no próximo dia 09, a intenção de Alckmin é pacificar a sigla e colar as peças do partido que está bem dividido.

O governador explicou como foi a decisão de saída de Tasso Jereissati e Marconi Perillo: “tínhamos duas pré-candidaturas, de Tasso Jereissati e Marconi Perillo. Depois Goldman fez trabalho de ter uma chapa só e teríamos dois candidatos a presidente. Ambos abriram mão dizendo que iam procurar unir o partido e sugestão do presidente Fernando Henrique Cardoso foi nosso nome. Ontem nos encontramos os quatro, eles abriram mão. Pelo dia 9/12, quem vai eleger é o diretório. O que eu puder fazer para unir o partido e fazer do PSDB o mais vigoroso instrumento de mudanças que o Brasil precisa, é meu dever”.

Confira a entrevista completa com o governador de SP, Geraldo Alckmin:

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