Associação Brasileira de Proteína Animal minimiza novas restrições da Rússia à carne brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 22/11/2017 08h50 - Atualizado em 22/11/2017 12h06
Joédson Alves/EFE Joédson Alves/EFE O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal classificou o anúncio como "embargo diplomático"

Restrições da Rússia em relação à carne suína brasileira foram apenas uma sinalização de possível embargo. Na última segunda-feira, a agência de segurança alimentar russa impôs restrições à compra do produto de 4 frigoríficos brasileiros.

A agência alegou que alguns carregamentos tinham a presença de ractopamina, substância proibida no país.

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal classificou o anúncio como “embargo diplomático”. Francisco Turra garantiu a conformidade do produto com as leis da Rússia: “a Rússia falou, mas não comprovou nada e nós temos segurança que, para a Rússia, nossas empresas mandam produtos sem ractopamina”.

Turra acredita que o problema será resolvido rapidamente devido à dependência do mercado russo, que importa 90% de carne suína do Brasil.

Nos últimos dias, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, participou de diversas conferências com representantes russos para esclarecer o problema.

Para reforçar a ação, a embaixada brasileira na Rússia auxilia no diálogo.

*Informações da repórter Nanny Cox

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