Aula sobre “golpe”: Comissão de Ética quer que ministro da Educação esclareça suposta ameaça a professor
A Comissão de Ética Pública da Presidência deu prazo de 10 dias para que o ministro da Educação, Mendonça Filho, preste esclarecimentos no processo em que ele é acusado de abuso de autoridade no exercício do cargo.
O ex-reitor da Universidade de Brasília, José Geraldo de Sousa Junior, alega que o ministro teve conduta irregular ao ameaçar o livre exercício da docência pelo professor da Universidade de Brasília, Luis Felipe Miguel.
O professor é o orientador da disciplina que vai discutir o “golpe de 2016” e o futuro da democracia, que a Universidade vai oferecer a partir de março.
Quando ficou sabendo do curso, o ministro da Educação informou que já havia solicitado à Advocacia-Geral da União, ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal apuração de improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação da disciplina na UNB.
Via Twiter, o ministro acusou o professor de fazer proselitismo político e ideológico de uma corrente política usando uma instituição pública de ensino. Ele ainda lamentou o que chamou de promoção de militância político-partidária ao criar este curso.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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