Cão-guia robô pretende promover maior independência a deficientes visuais

  • Por Jovem Pan
  • 17/02/2017 11h35
Jovem Pan cão-guia robô

Caminhar pelas ruas e avenidas de uma cidade como São Paulo pode não ser um passeio tão tranquilo para um deficiente visual.

De repente, no meio do caminho, surgem obstáculos que a bengala não consegue detectar. E, para muitos cegos, o cão-guia ainda está longe de ser uma possibilidade. De 6,5 milhões de deficientes visuais no País, menos de 100 possuem cão-guia.

E se a tecnologia pudesse ajudar o deficiente visual a caminhar pelas ruas das cidades sem a preocupação com esses obstáculos?

Uma pessoa teve essa ideia. Em 2011, a professora de Robótica, Neide Sellin decidiu desenvolver no Espírito Santo uma nova tecnologia voltada para deficientes visuais após ouvir de uma aluna cega as dificuldades vividas para uma simples caminhada nas ruas de Vitória.

Com isso em mente, foi desenvolvido o primeiro “cão-guia robô” do Brasil.

O repórter Marcos Fidalgo testou o protótipo “Lisa”, que envia um aviso quando encontra um obstáculo à sua frente, dentre outras funções.

“Hoje o cão-guia custa muito caro. Além de ser caro, tem o tempo de treinamento. Hoje temos mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Depois que teve a divulgação, houve cobrança grande da comunidade pelo projeto. Não poderia deixar as pessoas sem uma resposta merecida”, disse a professora.

Agora, os novos robôs têm sensores, fones de ouvido, bateria recarregável e desvios automáticos de obstáculos. Além disso, o equipamento chega a pesar no máximo 7 kg e pode ser guardado facilmente em bolsas e mochilas.

Em quanto tempo pode ser comercializado? Isso ainda não foi previsto por Neide Sellin, mas ela acredita que isso seja em breve: “em março já traremos algumas unidades para São Paulo para que todos conheçam e façam sua aquisição”.

Para conhecer mais sobre o projeto ou investir, acesse: www.caoguiarobo.com.br

Confira a reportagem na íntegra:

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