Centrais discutem termos de MP com Governo e falam em desconto de 3 dias por ano de trabalhadores

  • Por Jovem Pan
  • 12/09/2017 06h27 - Atualizado em 12/09/2017 11h29
Reprodução/ UGT.org.br Vários pontos estão sendo discutidos, mas a questão do financiamento dos sindicatos, promete roubar a cena, como admitiu o presidente da UGT, Ricardo Patah

A União Geral dos Trabalhadores acredita que em cerca de 30 dias o Governo terá condições de apresentar a minuta da medida provisória acordada com o Congresso Nacional e que deverá fazer ajustes na reforma trabalhista que foi aprovada na Casa.

Vários pontos estão sendo discutidos, mas a questão do financiamento dos sindicatos, promete roubar a cena, como admitiu o presidente da UGT, Ricardo Patah.

Com o fim do imposto sindical obrigatório ele ressaltou que é preciso buscar uma alternativa e explicou que as centrais sindicais já contam com o apoio de alguns partidos: “da última reunião para cá, o que mudou foi o apoio de alguns partidos políticos. Com certeza absoluta a questão da Medida Provisória vai sair do papel e se transformar em realidade, ao nosso ver, em 30 dias”.

Dentro do Congresso existe uma resistência grande à essa nova forma de financiamento. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, já havia inclusive anunciado que seria definido um teto para a cobrança dessa nova contribuição. Recuou depois da chiadeira das centrais.

Até então, o trabalhador contribuía com um dia de trabalho por ano, já existe uma sinalização de que esse valor pode saltar para três dias de salário com as novas regras defendidas pelos sindicalistas.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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