Comissão de Ética da Presidência vai investigar cinco ex-ministros petistas

  • Por Jovem Pan
  • 23/05/2017 06h47
Ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante coletiva sobre previsao do FMI (Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil) Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Guido mantega - AGBR

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República explicou ontem que não cabe à ela investigar as denúncias contra o presidente Michel Temer, citado na delação da JBS.

O presidente não é abrangido pelo código de conduta. O deputado Rocha Loures, também não será investigado, uma vez que quando recebeu o dinheiro da empresa, ele já tinha saído do Palácio do Planalto.

Outros cinco ex-ministros petistas não tiveram a mesma sorte.

A Comissão de Ética decidiu abrir processo contra ex-ministros que foram citados na chamada lista de Fachin são eles: ex-ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; do Planejamento, Paulo Bernardo; da Fazenda, Guido Mantega; de Minas e Energia, Edison Lobão e dos Transportes, Alfredo Nascimento. Todos terão agora 10 dias para se explicar.

O colegiado negou pedido de afastamento do presidente da Comissão de Ética, feito pelo presidente da comissão da reforma da previdência, Carlos Marun.

A Comissão de Ética aprovou ainda uma recomendação para que ministros não utilizem aviões da FAB para se deslocarem para cidades de origem, como já havia determinado a ex-presidente Dilma Rousseff.

O processo foi aberto pela comissão para apurar denúncias contra 21 ministros que teriam desrespeitados as normas. A Comissão de Ética não conseguiu comprovar irregularidades, mas pediu que os dados sejam repassados ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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