Crédito imobiliário despenca 38% no ano passado, mas setor vê otimismo em 2017

  • Por Jovem Pan
  • 25/01/2017 07h54
Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas prédios de são paulo

O setor imobiliário comemora a passagem de 2016, pois o ano trouxe amarga queda de 38% no crédito para compra e construção de imóveis.

No ano passado, as concessões de empréstimos financiadas com recursos de poupança, somaram R$ 46,6 bilhões, contra R$ 75,6 bilhões em 2015. Este foi o mais baixo índice desde 2009, quando as liberações atingiram R$ 34 bilhões.

Entre janeiro e dezembro de 2016, foram financiados 199,69 mil imóveis, queda de 41,5% na comparação com 2015.

Os juros e o desemprego, ingredientes da crise econômica afastaram os consumidores, segundo Gilberto Duarte de Abreu Filho, presidente da Abecip (Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Nesta terça-feira (24), o órgão apresentou os dados de 2016 e, de acordo com o presidente Gilberto, o “fundo do poço” já foi atingido e as perspectivas são otimistas para 2017.

A associação estima que as concessões devem chegar a R$ 49 bilhões, alta de 5% em comparação com 2016.

Os empréstimos com recursos do FGTS, voltados basicamente para habitação popular, no entanto, mantiveram o crescimento, sobretudo por conta do programa Minha Casa, Minha Vida.

Para o presidente da Abecip, a medida do Governo de liberar o FGTS aos trabalhadores, afetará positivamente a economia, pois as famílias poderão saldar dívidas acumuladas e voltar a consumir. O que, em sua opinião, também pode ajudar no mercado imobiliário.

Dentre outras medidas do governo federal, o setor imobiliário aposta também na regulamentação da LIG (Letra Imobiliária Garantida), que ampliaria a oferta de crédito para a construção civil.

Confira a reportagem completa de Fernando Martins: 

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