Crime do Papai Noel: Acusado de tentar matar a própria filha é condenado a 10 anos de prisão

  • Por Jovem Pan
  • 03/02/2017 06h55
SP - CRIME DO PAPAI NOEL/JULGAMENTO - GERAL - A publicitária Renata Archilla chega ao Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, para o julgamento de homem acusado de mandar matá-la, nesta quarta-feira, 01. O empresário Renato Grembecky Archilla é acusado de mandar matar sua filha, a publicitária Renata Archilla, em 2001, no caso que ficou conhecido como "crime do papai noel". A mulher foi atingida por tiros, mas sobreviveu. 01/02/2017 - Foto: SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO Sérgio Castro/Estadão Conteúdo Acusado de tentar matar a própria filha é condenado a 10 anos de prisão - AE

Empresário acusado de tentar matar a própria filha é condenado a 10 anos de 10 meses de prisão pela Justiça de São Paulo.

Por seis votos a um, os jurados entenderam que Renato Graembecki Archilla planejou o assassinato da então estudante Renata Archilla em 2001.

Ele foi considerado culpado pela tentativa de homicídio com duas qualificadoras: recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe.

O empresário teria mandado matar a estudante para que ela não recebesse a herança, pelo fato de ser fruto de um relacionamento não reconhecido.

Renata estava parada em um semáforo na região do Morumbi, quando um homem vestido de Papai Noel se aproximou do carro e atirou três vezes.

Ela sobreviveu ao atentado e acompanhou o julgamento e a condenação do pai. Renata disse ter ficado aliviada com a sentença e entendeu que a justiça foi feita com a sentença.

Apesar da condenação, o empresário vai recorrer em liberdade por ter residência fixa, ser réu primário e não ter antecedentes criminais.

O homem que atirou em Renata era policial militar e foi condenado pela Justiça em 2006 e expulso da corporação.

*Informações do repórter Anderson Costa

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