Crimes no Estado de SP caem em agosto e SSP mostra otimismo em novo balanço

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2017 06h39 - Atualizado em 26/09/2017 11h02
O governador Geraldo Alckmin acompanha o lançamento do Reforço de Policiamento no Morumbi. Data: 10/10/2014. Local: São Paulo/SP. Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA Edson Lopes Jr./ Divulgação Governo do Estado De acordo com o balanço, os casos de homicídio em um mês de agosto nunca na história estiveram tão baixos no Estado de São Paulo: foram 242

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, divulgou nesta segunda-feira (25) um balanço dos números da criminalidade em todo o Estado. O levantamento, que é feito com base nos dados da própria secretaria, mostra uma visão otimista para este último mês de agosto.

De acordo com o balanço, os casos de homicídio em um mês de agosto nunca na história estiveram tão baixos no Estado de São Paulo: foram 242. Dez anos atrás, a mesma secretaria registrava 407 no mesmo mês.

Os casos de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, também caíram na contagem da secretaria de segurança pública, e chegou ao segundo índice mais baixo da série histórica. São 20 mortos em assaltos; em 2011, tinham sido 16.

Quanto aos furtos de veículos em todo o Estado, a situação também parece boa. Apenas 5.461 carros foram levados sem a permissão de seus donos. Isso significa 584 pessoas a menos voltando pra casa a pé.

Nos registros deste mês de agosto, apenas os crimes de furto e o de roubo a cargas tiveram aumento. Mas o secretário de segurança pública, Mágino Alves, mostrou confiança no trabalho do governo e procurou tranquilizar a população: “70 pessoas foram presas em flagrante só no mês de agosto por prática de crime de roubo de carga. Isso representa tendência de que daqui a pouco este tipo de crime vai começar a cair”.

Otimismo que vem em boa hora. Quem sabe pode ajudar quem já foi vítima de violência, ou para quem anda por aí com medo do pior, como é o caso do taxista Carlos Augusto Sacon, que roda todos os dias por São Paulo e da maioria dos passageiros que ele transporta.

“Todo mundo anda inseguro. Tem pessoas que entram no táxi e pedem para fechar as janelas, não quer que pare em farol. É total insegurança, de todo mundo”, contou.

O levantamento é feito mês a mês no Estado de São Paulo.

*Informações do repórter Caio Rocha

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