Decisão de arquivar denúncia contra Temer atrasa inquéritos sobre o “quadrilhão” do PMDB
A decisão dos deputados em negar abertura do processo contra o presidente Michel Temer no Supremo Tribunal Federal acaba atrasando também inquéritos sobre o quadrilhão do PMDB na Câmara.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, determinou o desmembramento, enviando os casos dos ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, e do ex-ministro Geddel Vieira Lima para a primeira instância, mas o assunto acabou voltando para o Supremo. Aí, o plenário é que vai decidir agora se o inquérito fica no STF ou se será desmembrado.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, fez um pedido oficial para que o processo do quadrilhão do PMDB na Câmara não fique parado à espera desta decisão do plenário sobre o foro dos envolvidos.
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves e o “homem da mala”, ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, também estão nesta investigação.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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