Doria quer trocar pedras portuguesas por asfalto no centro
A Prefeitura de São Paulo pretende trocar pedras portuguesas por concreto no calçamento do centro de São Paulo. O projeto envolve a Praça da República, Largo São Bento, Anhangabaú, Páteo do Collegio e Praça da Sé.
Mas a iniciativa precisa da análise do Conselho do Patrimônio e Preservação Histórica para a migração ao modelo aplicado na Avenida Paulista. O prefeito João Doria diz que a reforma será realizada com apoio da iniciativa privada, sem contrapartidas do município.
“É melhor na qualidade do piso para as próprias empresas, especialmente os bancos e a própria Bolsa (Bovespa), que estão localizados no centro de São Paulo. Portanto, não há contrapartida especial nenhuma, exceto a melhoria da condição de acessibilidade e mobilidade no centro da cidade de São Paulo”, defendeu Doria.
O prefeito avalia que a reforma é essencial para os pedestres e a manutenção do concreto é seis vezes mais barata do que a da pedra portuguesa.
A diretora do Departamento do Patrimônio Histórico, Mariana Rolim, destaca o projeto será analisado pelos Conselhos Municipal e Estadual de Preservação.
“Todo o processo que está sendo feito é justamente para que o projeto chegue ao Conselho já com todas as especificações para que ele seja analisado”, disse.
A reforma do calçadão do centro de São Paulo compreende 11 mil metros quadrado e será dividida em três etapas, com início em janeiro de 2018.
As primeiras ruas serão Doutor Miguel Couto, São Bento, Três de Dezembro, João Brícola e a Praça Antônio Prado.
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