Febre dos bitcoins coloca especialistas e autoridades financeiras em alerta
Após estreia dos bitcoins na Bolsa de Chicago, especialistas alertam para os riscos do investimento.
A moeda virtual começou a ter ações negociadas no domingo e alcançou a casa dos 18 mil dólares por unidade.
O bitcoin foi criado em 2008 e tem atraído investidores de todo o mundo, com negociações pela Internet.
Só neste ano, a criptomoeda acumula alta de 900% e permitiu que apostadores multiplicassem o capital.
As operações não são reguladas por bancos centrais e a aplicação é considerada de alto risco.
Falando a Denise Campos de Toledo, o analista de investimentos da Nova Futura Corretora, Leandro Martins, disse que os riscos de fraudes são grandes: “só que por não ter regulamentação, se uma dessas corretoras sumirem, você fica sem com quem reclamar”.
Já o consultor em inovação corporativa, Márcio Kogut, lembrou que a falta de reconhecimento fez com que os bitcoins fossem usados para prática de crimes.
Em entrevista a Carolina Ercolin, ele explicou que a venda não-regularizada tem se tornado cada vez mais comum: “e tem gente que está comprando bitcoin no Zimbábue e vende para uma pessoa no Brasil mais barato do que as corretoras fazem, como um cambista”.
O consultor em inovação corporativa, Márcio Kogut, reforçou que autoridades financeiras de todo o mundo estão iniciando processos regulatórios.
A CoinDesk, uma das maiores casas de câmbio de moedas virtuais do mundo, estima que quase 17 milhões de bitcoins estejam em circulação, atualmente.
*Informações do repórter Vitor Brown
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