Governo vê barreiras para votar pacote econômico

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2018 12h22 - Atualizado em 24/02/2018 12h23
EFE/Joédson Alves EFE/arquivo/Joédson Alves "É um equívoco. Um café velho e frio que não atende como novidade a sociedade", disse Maia sobre projetos apresentados pelo governo Temer

O Governo deve encontrar dificuldade na aprovação dos 15 projetos encaminhados ao Congresso Nacional, como uma alternativa, após a retirada da Reforma da Previdência da pauta de votação.

A maior parte das medidas apresentadas pelo Palácio do Planalto já tramitava no Legislativo. A saída encontrada pelo Governo para diminuir o rombo nas contas públicas tem sido criticada por parlamentares e até mesmo pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira.

Maia diz que a agenda dita prioritária é um erro, e afirmou que das 15 propostas feitas pelo executivo, 13 já estão sendo discutidas na casa. “É um equívoco. Um café velho e frio que não atende como novidade a sociedade”, disse. “(Os projetos) já estão e no tempo que a Câmara entender como relevante, nós vamos pautar”, afirmou o presidente da Câmara

A novidade fica na proposta de reduzir a participação do Governo Federal no capital da Eletrobrás. Atualmente, a União conta com 51% das ações que tem direito a votos nas decisões, e cerca de 41% de participação no capital total da Companhia.

Um das matérias da pauta prioritária, o projeto da lei de licitações, agora tornado prioridade, já tramita no legislativo desde 2013. Outra ação parada no Congresso, é a que dá autonomia ao Banco Central, que foi aprovada pelo Senado em 1989 e, desde então, não foi pautada para votação na Câmara.

Informações do repórter Arthur Scotti, de Brasília, para o Jornal da Manhã

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