Grandes empresas se aproximam de startups para garantir sobrevivência

  • Por Jovem Pan
  • 17/07/2017 06h43 - Atualizado em 17/07/2017 10h34
Marcos Santos/USP Imagens Tecnologia da informação Marcos Santos/USP Imagens As grandes empresas já enxergam as startups como parceiras que ajudam a poupar recursos e ampliar o faturamento

Startups brasileiras estão quebrando barreiras e mostrando que a economia na Era Digital não será capitaneada pelas grandes corporações, mas pela parceria entre pequenos e grandes empresários.

Antes, o comportamento dos executivos era quase como o de um predador em busca do alvo perfeito para garantir a refeição do dia. Em outras palavras, o objetivo era comprar e aniquilar a pequena empresa que acabara de nascer para que não se tornasse uma grande concorrente.

Hoje, o comportamento mudou: as grandes empresas já enxergam as startups como parceiras que ajudam a poupar recursos e ampliar o faturamento. Tanto é que nos últimos tempos o Brasil registrou um aumento no número de espaços que oferecem estrutura, orientação e visibilidade para startups.

Esses espaços, cada um batizado com um nome, tem algo em comum: são financiados por grandes companhias de olho no potencial das jovens empresas.

André Barrence, diretor do Campus São Paulo, do Google, afirmou que essa aproximação será cada vez mais natural: “outras iniciativas começaram a surgir e vão continuar surgindo. Algumas delas vindas de instituições que talvez fossem vistas como pouco abertas a esse movimento, mas que hoje percebem que essa aproximação pode ser benéfica para elas e para o futuro do negócio no qual ela está inserida”.

Fundada em 2011, a Cuponeria é uma das startups que concluíram o processo na primeira turma do programa de aceleração do Google Campus, em São Paulo.

A empresa já recebeu aportes de investidores importantes e tem entre os clientes grandes marcas.

Arthur Taneli, diretor comercial da Cuponeria, afirmou que tem percebido, ao longo do tempo, mudança no relacionamento da startup com as empresas ditas tradicionais: “de uma certa maneira podemos ser 5, 10, 15, 30, mas a gente é focado em um objetivo exclusivo. Então a gente é mais efetivo do que eles naquilo que eles precisam”.

No fundo, informalmente, a avaliação geral é que a aproximação entre as grandes empresas, seja por meio de programas de aceleração ou de parcerias comerciais, tem como finalidade a sobrevivência de ambas num mundo cada vez mais dinâmico.

No próximo dia 28 de julho a Jovem Pan discutirá essas mudanças no fórum Mitos e Fatos Transformação Digital.

*Informações do repórter Carlos Aros

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