Jungmann minimiza eventual tensão com prisão de Lula: “decisão judicial não se discute”

Marcelo Camargo/Agência Brasil Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a lei deve ser cumprida

Após o Supremo Tribunal Federal rejeitar, por 6 votos a 5, o pedido de habeas corpus de Lula no caso do triplex do Guarujá – no qual já está condenado a 12 anos e um mês de prisão na segunda instância -, a expectativa é para a data da execução da pena. Vale lembrar que ainda é preciso aguardar se esgotar o prazo para a defesa interpor os “embargos dos embargos” no TRF4, no dia 10.

Espera-se reação de aliados do petista diante do futuro cumprimento da prisão, o que poderia ocasionar tensão social no País. Entretanto, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a lei deve ser cumprida.

“Por mais ilustre que seja o cidadão, perante a lei todos são iguais. Fundamento ao respeito a lei é observar o que ela determina e se submeter aos trâmites da justiça. O processo, que foi longo, permitiu contraditório, amplo direito de defesa e se chegou a essa decisão pelo Supremo Tribunal e deve ser cumprida. E isso será feito com maiores cuidados com respeito a pessoa detida, que vai ser levada para processo de recolhimento. Decisão judicial não se discute. Decisão judicial se cumpre”, disse Jungmann.

Confira a entrevista completa com o ministro Raul Jungmann: