Justiça do RJ determina que PMs usem identificação em fardas durante protestos

Rio de Janeiro - Polícias Civil e Militar apresentam presos da operação "Paz Armada", que tentou cumprir 58 mandados de prisão na favela da Rocinha. Desde setembro de 2012 a comunidade tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Polícia Militar do Rio de Janeiro - 2013

A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta sexta-feira (26) que os policiais que participarem de ações em protestos no Estado têm de, obrigatoriamente, estar identificados. Eles devem usar a identificação com os nomes usadas comumente nas fardas. Isso tinha sido abolido, recentemente, por determinação do Comando da Polícia Militar do Rio.

Muitas das vezes as agressões eram cometidas por policias que não conseguiam ser identificados. E não faltam manifestações com confrontos entre manifestantes e agentes policiais.

Vale lembrar que o Estado não vem pagando os salários em dia, não quitou o 13º de 2016 e há insatisfação generalizada com o governo de Luiz Fernando Pezão, que vai permanecer em calamidade financeira, pelo menos, até dezembro de 2018.

A Justiça fluminense deu prazo de 24h para que o Estado providencie as inscrições alfanuméricas não só nas fardas, mas nos equipamentos utilizados por PMs em manifestações.

Caso a decisão judicial não seja cumprida, a multa diária é de R$ 1 mil.

*Informações do repórter Rodrigo Viga