Líderes querem assumir protagonismo de reformas no Congresso

  • Por Jovem Pan
  • 27/10/2017 06h24 - Atualizado em 27/10/2017 10h42
Ana Volpe/Senado Ana Volpe/Senado O Congresso, com toda a sua impopularidade, ganha espaço depois da votação na Câmara da negativa para o processo contra Temer, Padilha e Moreira Franco

O parlamentarismo branco é a nova força da política. O Congresso, com toda a sua impopularidade, ganha espaço depois da votação na Câmara da negativa para o processo contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco no Supremo Tribunal Federal.

Os líderes querem bancar as reformas com pauta e projetos próprios.

Decisões de Temer e da equipe econômica teriam de ser comunicadas com antecedência aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira.

O Governo aceita, até por falta de opção. Temer já não tem maioria para aprovar projetos simples como leis ordinárias ou até medidas provisórias. O cerco foi fechado.

Para o vice-líder do Governo, deputado Beto Mansur, não houve mudanças. Sempre foi assim, segundo ele: “o Governo já faz isso. O Governo já negocia envio de determinadas medidas com Rodrigo Maia, com Eunício Oliveira, com Renan Calheiros, no passado. Tudo isso foi aprovado porque temos um trabalho muito parecido com o parlamentarismo, e vai continuar”.

Michel Temer teve conversa particular com Maia no Palácio do Planalto logo depois da assinatura de contratos de obras com o Rio de Janeiro. O presidente da Câmara comunicou ao peemedebista que, a partir de agora, deputados e senadores são os donos da pauta.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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