Maia baixa o tom e já admite possibilidade de aprovar medidas de interesse do Governo

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2018 06h23
Antonio Cruz/Agência Brasil "Tem pautas que Senado já votou, tem pautas que o Governo mandou para a Câmara. Dentro dessa pauta colocada, tem muita coisa que vai ser aprovada até o meio do ano”, disse

Depois de ter criticado duramente no início da semana o pacote de 15 medidas anunciado pelo Palácio do Planalto como prioritárias, ter afirmado que a iniciativa teria sido equivocada e desrespeitosa com o Congresso Nacional, nesta quinta-feira (22) o presidente da Câmara voltou a alfinetar o Governo, mas não descartou a aprovação das medidas.

“Plano V, de Velho. Essas pautas já estão no Congresso desde o ano passado. Tem pautas que Senado já votou, tem pautas que o Governo mandou para a Câmara. Dentro dessa pauta colocada, tem muita coisa que vai ser aprovada até o meio do ano”, disse.

Maia citou o projeto de reoneração da folha de mais de 50 setores, por exemplo, que deverá ser votado em algumas semanas. Ele citou ainda o cadastro positivo, o projeto que garante autonomia do Banco Central e a nova lei de licitações.

Ao ser perguntado se a intervenção no Rio de Janeiro pode favorecer uma candidatura do presidente Michel Temer, Rodrigo Maia, minimizou apesar de admitir essa possibilidade. “Se isso gerar condições para que o presidente seja candidato, ótimo. O mais importante é resolver o Rio. O que eu acho é que não se pode misturar uma coisa com a outra”, afirmou.

Rodrigo Maia ressaltou, no entanto, que não acredita que o objetivo seja apenas utilizar a ação politicamente para aumentar a popularidade de Michel Temer.

Durante evento do DEM em Belo Horizonte, o ministro da Educação, Mendonça filho, praticamente lançou o nome de Rodrigo Maia como candidato do partido à Presidência da República: “eu defendo e o partido defende o nome de Rodrigo Maia como candidato. Então para mim não tem discussão em relação a isso”.

O próprio Mendonça Filho, pretende se candidatar, mas não definiu ainda a qual cargo.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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